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terça-feira, 22 de setembro de 2015

ORÇAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES


O orçamento de consumo de materiais é o primeiro a ser elaborado pois indica o custo dos materiais que serão consumidos pela produção. Já o orçamento de estoque pode ser determinado pela política de estocagem da empresa ou por fatores alheios à vontade da organização. Como consequência desses, temos o orçamento de compras que deve atender as necessidades de consumo e estocagem.
Então, para elaborar esses três orçamentos o que é necessário?


Precisamos ter 3 conhecimentos:
  • da estrutura do produto;
  •   dos lead times dos processos de produção, vendas e compras; e
  •  do tipo de demanda dos materiais.

A estrutura do produto é considerada a base de informação para o orçamento de materiais. Ela compreende todos os materiais que formam o produto final.

                Lead Times são as esperas de tempo. Eles é que permitem identificar o descolamento de tempo entre o processo de comprar e o de consumo de materiais. Além disso é importante identificar também os lead times de entrega dos fornecedores, para que as compras seja feitas a tempo de suprirem as necessidades dos processos. Um sistema bastante utilizado para esses controles é o MRP.
 
Já uma alternativa mais sintética para o orçamento de compras é utilizar o prazo médio de estocagem de materiais – que nada mais é do que a transformação do giro de estoque em relação ao consumo de materiais em dias de consumo. Porém ele só é possível quando se empresa tem um acompanhamento consistente desses indicadores.
A elaboração de um orçamento de consumo de materiais exige as seguintes estruturas informacionais:
a)      Orçamento do programa de produção;
b)      Estrutura dos produtos constantes do programa de produção;
c)       Informações de demanda média dos materiais indiretos;
d)      Preço de compra dos materiais constantes no sistema de suprimentos;
e)      Política de estocagem.
O ideal é apurar primeiramente o custo unitário do produto, onde utilizamos os itens b e d para isso. Após isso, deve-se associar esses custos unitários ao programa de produção do orçamento.

MAS LEMBRE-SE:

 


 Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 17. 


domingo, 20 de setembro de 2015

ORÇAMENTO DE DESPESAS GERAIS

Esta é a terceira fase do orçamento e também a mais trabalhosa.  Agora é a hora de elaborar uma peça orçamentária, ao menos, para cada setor. 

Ai vai algumas dicas para este orçamento:
  1. Fazê-lo da forma mais analítica possível;
  2. Utilizar a mesma estrutura da contabilidade, usar mesmo plano de contas, centros de custos, etc.
  3. Se for a implantação do sistema orçamentário na empresa, sua elaboração pode ser feita de forma mais sintética, mas atenção na construção!
Nesta fase vamos usar diversos aspectos ao longo da elaboração, as principais são:
  • Seguimento da hierarquia;
  • Departamentalização;
  • Orçamento para cada área de responsabilidade;
  • Custos controláveis;
  • Premissas;
  • Levantamento das informações-base;
  • Observação do comportamento dos gastos, custos e despesas;
  • Orçamento de cada despesa de acordo com sua natureza e comportamento.
Ahhh... o orçamento deve seguir o cronograma empresarial, tá?! Essa estrutura facilita o processo orçamentário!!


AGORA É MÃOS À OBRA!

Cada gasto deve ser orçado conforme suas características e comportamento em relação as atividades da empresa. É importante que cada responsável, no menor nível de decisão na hierarquia da empresa, tenha seu próprio orçamento. Assim, mantém-se todos envolvidos e engajados para o atendimento dos objetivos da empresa.

ENTÃO VAMOS ORGANIZAR ESSA ORÇAMENTAÇÃO...

Por centro de custo e sempre cuidando as premissas e dados-base, devemos orçar:

  1.  Mão de Obra Direta e Indireta
  2. Consumo de materiais indiretos
  3. Despesas gerais departamentais
  4. Depreciações/Amortizações departamentais

PREMISSAS

As premissas norteiam todo o processo orçamentário. As premissas validam a orçamentação das principais despesas de forma genérica  e com as premissas recomenda-se o construção de um banco de dados-base com valores ou informações que possam auxiliar a construção de todas as peças do orçamento de despesas para todos os centros de custos. 



Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 18.



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Como Equilibrar o Orçamento


Empresário da área do marketing, Alexandre Chequim, que enfrenta o momento de crise, precisou apertar ainda mais o controle. 

Para tanto, em planilhas no computador, listou os gastos fixos e os dispensáveis, e se impôs o desafio de reduzi-los em 20%. Compartilhou a meta com a esposa e explicou ao filho de seis anos que alguns sacrifícios teriam de ser feitos.

— Era isso ou ver o orçamento entrar em colapso — diz.

Através de pequenas mudanças, como substituir as saídas para jantar pelo delivery, reduzir para viagens mensais a visita à família e troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED que são mais econômicas, Chequim afirma que dá para manter o padrão de vida.

O segredo é saber do que abrir mão. Se eu gasto muito com algo que não é tão importante, vai faltar para alguma compra ou uma viagem que realmente vale a pena — aponta o economista Denílson Alencastro, da Geral Investimentos.

Na reportagem apresentada pela ZH consta um vídeo bem interessante: "No que você desperdiça dinheiro?" que vale a pena conferir.

A ideia é eliminar os gastos supérfluos e ajustar ou substituir as demais despesas por algo semelhante, porém mais em conta. Apesar de parecer que essas pequenas mudanças vão trazer uma economia pequena, no final do mês a diferença pode surpreender.



Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/09/a-receita-de-quem-esta-conseguindo-equilibrar-o-orcamento-4837287.html