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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Avaliação Global do Resultado e Desempenho e Análise da Geração de Lucros


A avaliação da empresa tem por finalidade analisar o resultado e desempenho da empresa, detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional e financeiro da companhia, com o objetivo de propor alternativas de curso futuro a serem tomadas e seguidas pelos gestores da empresa.




Através de cálculos matemáticos o balanço patrimonial (fotografia da empresa) e a Demonstração do Resultado do Exercício podem ser traduzidos em indicadores que evidenciam as principais características e a inter-relação dos mesmos.
As principais técnicas para a análise de balanço são:
  •        Análise vertical: tem o objetivo demonstrar a participação de cada  conta em relação ao total do Ativo ou Passivo.
  •  Análise horizontal: é a análise do crescimento da empresa ao longo dos anos. Nesta análise as contas de um ano x são comparadas com as do ano anterior.
  •  Indicadores econômicos financeiros: Servem para complementar as análises vertical e horizontal e tem o objetivo de facilitar o entendimento sobre a situação da empresa apresentada nos demonstrativos. Alguns exemplos: rentabilidade, liquidez, endividamento, capital de giro, prazos médios de recebimentos e pagamentos;
  •  Avaliação final: Consiste num relatório objetivo com as conclusões obtidas na análise e com cursos futuros de ação.

Além disso é importante fazer outras análises paralelas e que caracterizem a variação das Receitas e Custos, dados importantes para a elaboração de um orçamento, a política de dividendos a ser utilizada pela empresa, a manutenção do capital, entre outros indicadores.

Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 31.

O link abaixo mostra uma reportagem do Infomoney com os indicadores mais utilizados pelos analistas:


Projeção dos Demonstrativos Contábeis

A projeção dos Demonstrativos Contábeis é a conclusão do processo orçamentário, em que todas as peças orçamentária são reunidas dentro de um formato dos demonstrativos contábeis básicos. 
A projeção dos demonstrativos contábeis, encerrando o processo orçamentário anual, permite à alta administração da empresa fazer as análises financeiras e de retorno de investimento que justificarão ou não todo o plano orçamentário.



Demonstrativos contábeis a serem projetados:
  • Demonstração dos Resultados;
  • Balanço Patrimonial;
  • Fluxo de Caixa;
  • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Além disso, dentro das projeções contábeis, incorpora-se os dados adicionais faltantes, que não foram contemplados em nenhuma das peças orçamentárias anteriormente elaboradas:
  • Previsão de Equivalência Patrimonial;
  • Receitas Financeiras dos Excedentes de Caixa/Aplicações Financeiras;
  • Resultados não operacionais;
  • Impostos sobre o Lucro;
  • Distribuição de Resultados;
  • Saldo de Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras;
  • Saldo de Impostos a Recuperar;
  • Saldo de Impostos a Recolher sobre Lucros;
  • Outras Contas a Receber ou a Realizar não objeto de orçamentos anteriores;
  • Dividendos ou Lucros a Pagar;
  • Reservas e Lucros Retidos.

A Projeção dos Demonstrativos Contábeis fundamenta-se:
  • Dado 01: Balanço Patrimonial inicial;
  • Dado 02: Demonstração de Resultados do período orçamentado;
  • Dado 03: Balanço Patrimonial final;
  • Dado 04: Efeito no Fluxo de Caixa. 

Simulação no Planejamento Financeiro

A utilização do instrumental de simulação é altamente recomendada para o processo de projeção dos Demonstrativos Contábeis, dada a enorme possibilidade de estruturação de um modelo matemático. Além de ser relativamente fácil de construir, o modelo permitirá ao mesmo tempo grande abrangência e complexidade, bem como a possibilidade de incorporação de condições probabilísticas e aleatórias.
A recomendação da utilização da simulação está em que a conclusão do processo orçamentário é feita após a adoção de um único cenário e um único conjunto de premissas. Como no Planejamento Estratégico a empresa sempre desenvolve pelo menos mais dois outros cenário, pessimista e otimista, a simulação poderá trabalhar com esses cenários alternativos, expandindo até em mais cenários, com inclusão de probabilidades, etc.


Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 20.

domingo, 18 de outubro de 2015

Orçamento de Investimentos e Financiamentos



No Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados existem os itens considerados Não Operacionais. É em alguns desses itens que o Orçamento de Investimentos e Financiamentos foca, com o objetivo de orçar os gastos previstos com os investimentos que serão feitos como Ativo Imobilizado e também, do que será necessário para arrecadar valores para essas aquisições, ou seja, financiamentos.

Quanto ao Orçamento de Investimentos podemos dizer que devem ser observados no longo prazo, além do curto prazo, pois parte de investimentos que serão feitos no ano seguinte decorre dos planos operacionais que têm origem no Planejamento Estratégico.
Como exemplo temos: linha de produtos nova, novos centros de distribuição de produtos, entre outros.

Já quanto ao Orçamento de Financiamentos podemos dizer que é relacionado à obtenção de fundos para os investimentos citados anteriormente. Deve-se considerar os fundos que serão necessários, a manutenção dos mesmos e os pagamentos que serão feitos.
Como exemplo temos: necessidade de capital de giro, instalação de centros de distribuição de produtos, sistemas operacionais novos.

Fonte: Padoveze, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação - 2ª edição. São Paulo, 2009.

Notícia relacionada ao orçamento de investimentos e financiamentos: 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2015/10/governo-dara-tesourada-no-orcamento-de-programas-sociais-4880462.html

Curiosidade
A seguir, a imagem do que o Governo demonstra de seus recursos:

Fonte: http://www12.senado.gov.br/orcamento/documentos/loa/2014/elaboracao/autografos-e-leis/autografo/volume-i-texto-do-projeto-de-lei-quadros-orcamentarios-consolidados-detalhamento-da-receita-e-legislacao-da-receita-e-da-despesa/texto-do-projeto-de-lei-orcamentaria/anexo-iii-fontes-de-financiamento-do-orcamento-de-investimentos

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TCU rejeita contas da presidente

Neste ano, as contas do governo foram rejeitadas porque, segundo o TCU, o Planalto cometeu uma série de irregularidades no orçamento de 2014. Entre elas, as chamadas “pedaladas fiscais”, um dos principais alvos do tribunal. A decisão agora está nas mãos do Congresso – e uma rejeição lá pode ser usada pela oposição para fundamentar um pedido de impeachment da presidente [...]




A matéria completa você encontra aqui:


HTTP://noticias.terra.com.br/o-que-aconteceu-na-ultima-vez-que-o-tcu-rejeitou-contas-de-um-presidente,781f85901ccad7c1a0efed52ad8761d10dyqdf95.html

domingo, 4 de outubro de 2015

Controle orçamentário em nível NACIONAL - notícias

-Estamos diante do maior déficit orçamentário de todos os tempos. Essa crise é rescaldo de um Plano Real Incompleto, que foi monetário, mas nunca chegou a ser fiscal. Foi gerada pelo modelo de expansão continuada do gasto público. Todos estes 20 anos de construção penosa da estabilização da moeda estão em risco gravíssimo tendo em vista estes R$ 530 bilhões em encargos anuais sobre o endividamento público – advertiu Rabello, doutor em economia pela Universidade de Chicago (EUA).



A reportagem completa, você encontra aqui:


fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/29/movimento-brasil-eficiente-defende-controle-orcamentario-e-simplificacao-tributaria

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Controle Orçamentário - parte I

Objetivos, conceitos e funções


Principais objetivos:
  • identificar e analisar as variações ocorridas;
  • corrigir os erros detectados;
  • ajustar o plano orçamentário;

Conceito:

Congruência de objetivos, otimização dos resultados setoriais e corporativos, apoio aos gestores, correção de rumos e ajustes de planos.


Relatórios de Controle Orçamentário 


Todas as peças orçamentárias devem ser objeto dos relatórios, compreendendo:

  • valores orçados para o mês em pauta;
  • valores reais contabilizados no mês;
  • variação do mês entre o real e o orçado;
  • valores orçados acumulados até o mês em pauta;
  • valores reais acumulados contabilizados até o mês;
  • variação acumulada entre o real e o orçado.


Controle Orçamentário - parte II

Análise das Variações


Informações levantadas pelos relatórios de controle orçamentário → análise das variações.

Objetivo? Identificar minuciosamente os motivos mais relevantes que afetaram o valor de cada item orçado.

A diferença de valor entre os dados reais e orçados decorrem:
  • quantidade real quantidade orçada;
  • preço real preço orçado.
Dessa forma, estabelece-se a seguinte equação, levando em consideração os dados Reais x Orçados:

Variação em valor = Diferença de preço + Diferença de quantidade


EXEMPLO PRÁTICO


  • O valor orçado com mão de obra de uma empresa de transportes para o mês de fevereiro foi de R$ 1.700,00;
  • O valor efetivamente gasto com mão de obra no referido mês, foi de R$ 1.800,00;
  • Havia sido orçado 3.400km a serem rodados, a um custo de R$ 0,50 por km rodado;
  • Ocorre que houve um aumento de R$ 0,10 por km rodado, porém, a quantidade real rodada pelo departamento foi de apenas 3.000km
Logo:

                       Orçado                Realizado
Mão de Obra        R$ 1.700,00       R$ 1.800,00
Kilometragem            3400,00            3000,00
Custo por km            R$ 0,50            R$ 0,60
TOTAL   R$ 3.400,00  R$ 3.600,00
  
Desta forma, houve uma variação desfavorável de R$ 200,00, entre o orçado e o realizado.



Controle Matricial


As justificativas das variações, tanto de despesas, quanto de receitas, devem vir duplamente justificada: pelo gestor do centro de custo e o responsável pelo total de gastos/receitas, sendo muito utilizado no Orçamento Base Zero.

Vantagem: redução de gastos em diversas empresas que a adotaram.
Desvantagem: conflito entre gestores.




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