A projeção dos Demonstrativos Contábeis é a conclusão do processo orçamentário, em que todas as peças orçamentária são reunidas dentro de um formato dos demonstrativos contábeis básicos.
A projeção dos demonstrativos contábeis, encerrando o processo orçamentário anual, permite à alta administração da empresa fazer as análises financeiras e de retorno de investimento que justificarão ou não todo o plano orçamentário.
Demonstrativos contábeis a serem projetados:
- Demonstração dos Resultados;
- Balanço Patrimonial;
- Fluxo de Caixa;
- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Além disso, dentro das projeções contábeis, incorpora-se os dados adicionais faltantes, que não foram contemplados em nenhuma das peças orçamentárias anteriormente elaboradas:
- Previsão de Equivalência Patrimonial;
- Receitas Financeiras dos Excedentes de Caixa/Aplicações Financeiras;
- Resultados não operacionais;
- Impostos sobre o Lucro;
- Distribuição de Resultados;
- Saldo de Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras;
- Saldo de Impostos a Recuperar;
- Saldo de Impostos a Recolher sobre Lucros;
- Outras Contas a Receber ou a Realizar não objeto de orçamentos anteriores;
- Dividendos ou Lucros a Pagar;
- Reservas e Lucros Retidos.
A Projeção dos Demonstrativos Contábeis fundamenta-se:
- Dado 01: Balanço Patrimonial inicial;
- Dado 02: Demonstração de Resultados do período orçamentado;
- Dado 03: Balanço Patrimonial final;
- Dado 04: Efeito no Fluxo de Caixa.
Simulação no Planejamento Financeiro
A utilização do instrumental de simulação é altamente recomendada para o processo de projeção dos Demonstrativos Contábeis, dada a enorme possibilidade de estruturação de um modelo matemático. Além de ser relativamente fácil de construir, o modelo permitirá ao mesmo tempo grande abrangência e complexidade, bem como a possibilidade de incorporação de condições probabilísticas e aleatórias.
A recomendação da utilização da simulação está em que a conclusão do processo orçamentário é feita após a adoção de um único cenário e um único conjunto de premissas. Como no Planejamento Estratégico a empresa sempre desenvolve pelo menos mais dois outros cenário, pessimista e otimista, a simulação poderá trabalhar com esses cenários alternativos, expandindo até em mais cenários, com inclusão de probabilidades, etc.
Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 20.
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